De acordo com estudos feitos na
região, os primeiros indícios de populações da Região dos Lagos que se têm
notícias são os Tupinambás. O total da população indígena variava entre 25.000
e 75.000 habitantes. Esses viviam em aldeias e se alimentavam de pescado
(peixes, crustáceos e moluscos).
Em Arraial do Cabo, há uma grande variedade de
sítios arqueológicos e grande parte dos objetos encontrados foram enviados para
Museu Nacional da Quinta da Boa
Vista, no Rio de Janeiro. Já em Búzios, segundo historiadores, o local foi base
naval para piratas franceses e corsários que, ilegalmente, extraíam e
exportavam o pau-brasil. Esses e muitos outros foram os fatores que
contribuíram no aumento da população dessa região que é hoje conhecida como “ A
Saint-Tropez brasileira”.
Américo
Vespúcio decidiu, então, construir um forte no local
(cujas ruínas permanecem no local, acessível por trilha entre a Praia do Forno
e a Prainha), onde ele deixou 24 homens com armas e mantimentos. Começou então,
devido à feitoria, nome dado aos entrepostos comerciais europeus em territórios
estrangeiros, o estabelecimento de um povoado no local. Esse foi um dos
primeiros de todo o território brasileiro.
A partir do séc. XX, com a implantação da Companhia Nacional
de Álcalis que a economia local foi
impulsionada pela extração e comércio de sal. Atraídos pela grande necessidade
de mão-de-obra, muitos trabalhadores foram para Arraial do Cabo para trabalhar
na companhia. Atualmente, a Região dos Lagos é movida, financeiramente, pelo
turismo, extração de petróleo e sal e pesca, além de outras atividades industriais.